70, 70, 70...depois 60

dezembro 12, 2017
O título do post de hoje é na verdade uma brincadeira que um colega de curso fez uma vez quando trocávamos telefones para iniciarmos um trabalho em grupo. Uma das participantes do grupo perguntou o número dele e ele respondeu: “70,70,70...depois 60.” Espero que você tenha entendido, mas se ainda não pescou o peixe, é uma alusão ao tentar, tentar, tentar e depois sentar e esperar.

Mas, o que eu quero te dizer com toda essa história? Eu perdi inúmeras oportunidades na minha vida por ter tido medo de tentar, medo de ser criticada, medo do que as pessoas poderiam pensar ao meu respeito. Perdi possíveis amores, oportunidades de trabalho, perdi o ônibus e o metrô, e perdi o rumo. Mas, uma vez ouvi a Flávia Melissa dizer que “quando você percebe que se perdeu é porque agora você se encontrou”, e isso fez muito sentido pra mim, depois que comecei a meditar, o medo se tornou algo menos poderoso em minha vida, medo de me decepcionar, ainda tenho mas sigo em frente, aprendi que a decepção é libertadora, medo de sofrer, ainda tenho, mas continuo o caminho, é só mudar o olhar e a perspectiva sobre a situação, e tudo muda novamente.


Se você quer tentar alguma coisa, vai lá, manda ver. Se o resultado não for o esperado está tudo bem. Desde que eu comecei o blog, eu convidei diversas pessoas para compartilhar experiências de vida, experiências profissionais e adivinhe, eu recebi respostas positivas de alguns (a vocês sou eternamente grata), recebi respostas negativas de outros, e diversas vezes, fiquei literalmente no vácuo, sem respostas, e já teve vezes de pedir uma sugestão para alguém e tomar uma bordoada (bordoada elegante, mas bordoada, rs) e está tudo certo. Hoje eu me permito tentar, e mesmo que a resposta seja negativa, há uma sensação de plenitude que vem com aquela famosa frase: “Pelo menos, eu tentei.”

Quer um emprego novo, vai lá, tenta um contato, manda um currículo.
Quer conhecer melhor uma pessoa, vai lá, manda uma mensagem, convida para um café, cerveja, açaí com kiwi.
Quer começar um empreendimento, vai lá, no banco, conversa com o gerente sobre a possibilidade de empréstimo, vai no Sebrae.
Quer começar a estudar, vai lá, pesquisa cursos, escolas, mensalidades.
Quer começar a cuidar da saúde, vai lá, ao médico, faz exames, academia, meditação e yoga.
Quer começar a tocar numa banda, vai lá, compra uma bateria, vai fazer aulas.
Quer correr uma maratona, vai lá, se prepara, se organiza e corre.
Quer começar o que? Vai lá e faz.


Se não der certo, muda o rumo. Ajusta o leme e a direção e se coloque novamente no caminho. Ninguém te deve nada, Deus não te deve nada, é você que se deve...Que se deve dar a oportunidade de tentar e ser feliz, mas e se... O e se, é só uma possibilidade, e você não vai querer viver sua vida preso nessa possibilidade incompleta, vai lá, tenta, manda ver, deu errado, começa de novo, de outro jeito, com outra pessoa. Sempre tem um caminho, uma solução.

Você já assistiu ao filme “A vida secreta de Walter Mitty”? Se ainda não, eu sugiro que você assista, ele ajuda a complementar a ideia desse texto.


Desejo toda a sorte do mundo pra você!




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