Reflexão: As sementes da vida

dezembro 16, 2020

Por Angélica Diniz

Estes dias eu estava escrevendo no meu caderno de escrita terapêutica, e quase no final da escrita, onde eu estava agradecendo por algumas coisas da minha vida, veio na minha mente uma frase muito significativa que é a seguinte: 


"Como você cultiva as sementes que a vida te dá?


Quando, essa frase me veio à mente, eu estava pensando nas minhas bênçãos, e inevitavelmente identifiquei-as como as sementes que a vida nos dá. Você parou para pensar em como você tem cultivado as sementes na sua vida?




O seu trabalho, seu relacionamento, seus filhos, seus parentes, amigos são todos sementes que a vida te deu, e como você tem mantido seu jardim? Como você tem cultivado tudo isso? Você tem regado? Você tem se dedicado? Ou, será que você tem deixado secar, morrer?


A vida compartilha conosco inúmeras sementes, todos os dias, e é nossa responsabilidade cultivar, porém, achamos que nem sempre cabe a nós a rega e o cuidado. E aí, na desatenção, naquela sensação de não é problema meu, abandonamos as sementes a pura sorte, e esperamos ávidos que ainda cresça uma planta, que ainda haja vida onde faltou cultivo, onde faltou cuidado, onde faltou amor. Mas, não há vida sem cultivo, não há relacionamento sem cuidado, não há trabalho rentável sem comprometimento.


Uma das coisas que aprendi ao longo desses anos estudando e aplicando o autoconhecimento, é  sempre lembrar da minha responsabilidade, da minha parte no cultivo do jardim da vida. Na grande maioria das vezes, recebemos a semente, e queremos que os outros plantem e cuidem, esquecemos da nossa parte e culpamos o outro quando tudo seca, quando tudo morre. Autorresponsabilidade é importante quando você quer que boas sementes germinem e deem frutos. É preciso manejar, regar, cuidar e amar as boas sementes que a vida, que Deus nos dá.






E as sementes de ervas daninhas? A vida também manda essas de vez em quando, infelizmente, e quer saber, elas servem para a gente aprender. Ás vezes, cuidamos tão bem da erva daninha porque falta olhar com mais cuidado para a semente do amor próprio, para a semente da educação, para a semente do carinho, que sempre estiveram no seu solo, só esperando o seu cuidado para germinar. 


Ás vezes, por inconsciência, cultivamos sementes de plantas bravas, espinhosas, venenosas. A fofoca, a maledicência, a ignorância, o desrespeito, o ódio e a falta de amor. Se o seu solo for fértil para sementes ruins, para ideias ruins, elas vão brotar. E só você pode decidir qual será a qualidade do seu solo, e só você decide o que quer cultivar ou não no seu jardim. A escolha é sua, livre arbítrio, lembra?


Termino este texto de hoje te convidando para uma reflexão. Pense nas sementes que você tem em mãos. Pense nas sementes que chegam até você. Tanto as boas como as ruins. E agora, respire fundo, e responda para si mesmo. "Como você tem cultivado as sementes que recebe?" Pense nisso!


Eu espero que no seu jardim brotem sementes de amor, esperança, compaixão. Que o seu jardim seja como uma enorme plantação de flores, compartilhando beleza com o mundo.


Música de hoje: Robbie Williams - Love my life :)






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