Livro Comunicação não violenta – Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais
Eu
terminei de ler o livro “Comunicação não violenta – Técnicas para aprimorar
relacionamentos pessoais e profissionais” – Marshall B. Rosenberg.
Eu
achei o livro bem interessante e ao mesmo tempo me senti um pouco confusa
também em relação à prática da comunicação não violenta. Eu utilizei outros materiais para me ajudar a entender melhor a Comunicação Não Violenta, e acho que eles foram muito proveitosos, por isso, irei compartilhar com você também, caso você, assim como eu fique um pouco confuso. São dois vídeos que estarão expostos no decorrer do texto. Então aproveite!
O
livro afirma que a CNV (Comunicação Não Violenta) se baseia em habilidades de
linguagem e comunicação e é composta por quatro elementos que são:
1. Observação;
2. Sentimento;
3. Necessidades;
4. Pedido;
Eu
achei interessante, essa etapa de observar os sentimentos e necessidades que
estão impressos no diálogo, muitas vezes, reagimos ao que nos é comunicado de
uma forma muito mecânica, nem ao menos observamos com calma o que o outro
acabou de dizer e formulamos uma resposta muitas vezes baseada na defesa e não
avaliamos os sentimentos e necessidades do outro e muito menos as nossas. Tem
uma passagem do livro que achei muito boa:
“
Uma das muitas coisas que aprendi com meu avô foi a compreender a profundidade
e a amplitude da não-violência e a reconhecer que somos todos violentos e
precisamos efetuar uma mudança qualitativa em nossas atitudes. Com frequência,
não reconhecemos nossa violência porque somos ignorantes a respeito dela.
Presumimos que não somos violentos porque nossa visão da violência é aquela de
brigar, matar, espancar e guerrear - o tipo de coisa que os indivíduos comuns
não fazem.”
Ao
ler este trecho, entendi o meu equívoco em relação à CNV, eu achava que a comunicação não violenta seria não gritar, não falar palavrões, não ser grosseiro, entre
outros, mas é muito mais do que isso. Ao avaliar as situações diárias, é possível
perceber que nem sempre nos comunicamos com empatia e compaixão, e simples
perguntas e respostas podem ser capazes de criar problemas de relacionamento.
Foi interessante, constatar que eu tenho muito a melhorar na minha forma de
comunicação. A CNV propõe que usemos da empatia ao escutar o próximo, tendo uma
maior profundidade ao escutá-lo.
Eu
compartilhei esse vídeo na página do Facebook do blog, e vou republicar aqui
também, ele me auxiliou bastante a entender essa questão da empatia na
comunicação.
De
acordo com Marshall B. Rosenberg, nós aprendemos a nos comunicar de uma maneira
que nos estimula a rotular, comparar, exigir e proferir julgamentos, ou seja,
não aprendemos a perceber o que sentimos e quais são as nossas necessidades
naquele momento. Dessa forma, agimos sempre classificando e julgando pessoas o
que acaba por estimular a violência. Portanto, o grande objetivo da CNV é estabelecer
um relacionamento baseado na sinceridade e empatia.
À
principio, quando você começa a ler o livro e entrar em contato com as ideias
do autor, parece que praticar a CNV é uma coisa falsa, parece uma forma de
manipulação, mas logo, é perceptível que o objetivo é outro. Como o próprio
autor diz no livro “O objetivo da CNV não é mudar as pessoas e seu
comportamento para conseguir o que queremos, mas, sim, estabelecer relacionamentos
baseados em honestidade e empatia, que acabarão atendendo às necessidades de
todos.”
É
um livro que vale a pena, mas pelo menos para mim, foi preciso me apoiar em
outros materiais e em alguns vídeos que explicavam o assunto. Desde então, eu
tenho tentado ser mais empática em relação ao outro e em relação a mim mesma, mas confesso que não tem
sido algo muito fácil de se praticar, porque você precisa remodelar todo um
sistema com o qual você já se acostumou, porém, vale a pena tentar.
Vou
encerrar este post com um vídeo da Carolina Nalon sobre esse assunto. Esse
vídeo foi muito esclarecedor para mim e ajudou a complementar as ideias do
livro. Eu sugiro que você assista para poder entender melhor.
Abraços!
A CNV tem muito mais relação com a sua forma de expressar suas necessidades e reconhecer suas fraquezas do que olhar para o outro, ou seja, quando eu sei o que eu quero e sei expressar o meu querer eu não agrido o outro. Lembre-se aquilo que eu critico no outro tem muito mais a ver comigo que com o outro. As 4 habilidades da CNV é um exercício que fazemos a partir de nós e que beneficia a todos. Belo texto!
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