Livro: Inteligência emocional – A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente – Daniel Goleman
Sugestão do leitor: Mauro Bordinhão
O post de hoje foi uma sugestão enviada por um leitor do blog. Na verdade, ele não solicitou uma resenha do livro, mas um post sobre “Inteligência Emocional”. Ao procurar fontes que me auxiliassem a escrever o post, eu acabei tomando conhecimento do livro do psicólogo Daniel Goleman, o que para mim foi uma grata surpresa, uma vez que consegui entender o assunto de uma forma mais ampla, e aprendi conceitos muito importantes que me fizeram refletir inclusive sobre o meu próprio comportamento, e talvez ajudem você a entender o que é inteligência emocional.
O post de hoje foi uma sugestão enviada por um leitor do blog. Na verdade, ele não solicitou uma resenha do livro, mas um post sobre “Inteligência Emocional”. Ao procurar fontes que me auxiliassem a escrever o post, eu acabei tomando conhecimento do livro do psicólogo Daniel Goleman, o que para mim foi uma grata surpresa, uma vez que consegui entender o assunto de uma forma mais ampla, e aprendi conceitos muito importantes que me fizeram refletir inclusive sobre o meu próprio comportamento, e talvez ajudem você a entender o que é inteligência emocional.
Este livro fala sobre o conceito
da verdadeira inteligência. Você já julgou alguém como uma pessoa muito
inteligente só levando em conta a sua formação acadêmica, o Q.I, o conhecimento
intelectual? Eu já, e esse livro me fez refletir sobre isso. O autor explica
que muitas vezes somente o conhecimento intelectual não é suficiente para fazer
de uma pessoa alguém inteligente, e que saber lidar com as emoções é algo de
extrema importância para a vida de um modo geral. Uma das frases que me chamou
atenção foi a seguinte: “A inteligência acadêmica pouco tem a ver com a vida
emocional”. Ou seja, de nada adianta ser uma pessoa com vários títulos
acadêmicos (não desmerecendo estas conquistas) se a mesma não consegue
compreender suas emoções e gerenciá-las da melhor forma possível.
Pode-se dizer que inteligência
emocional, segundo o autor, é a capacidade de criar motivações para si próprio
e de persistir num objetivo apesar dos percalços; de controlar impulsos e saber
aguardar pela satisfação de seus desejos; de se manter em bom estado de
espírito e de impedir que a ansiedade interfira na capacidade de raciocinar; de
ser empático e autoconfiante. Ainda segundo o autor, a inteligência emocional é a capacidade de identificar nossos próprios sentimentos e os sentimentos dos outros e gerir bem nossas emoções. Então, resumindo é a capacidade de auto-observação. É interessante, perceber como essas emoções dominam grande parte do
nosso cotidiano, e como muitas vezes somos engolidos por elas, na sua forma negativa, através do chamado sequestro emocional.
O sequestro emocional ocorre a
partir de atividades cerebrais e pode nos fazer perder o controle, ou seja, é o
famoso “perdeu as estribeiras”, é uma reação impulsiva, que ocorre de forma
automática, é como se aquela emoção realizasse um sequestro mesmo, você perde
por algum tempo a lucidez e a capacidade de raciocínio, agindo impulsivamente, ou seja, neste momento você não conseguiu observar seus sentimentos. Eu já fui sequestrada algumas vezes por emoções negativas, e acredito que todos nós em alguma fase da
vida já passamos por isso. O livro cita em algumas passagens qual é o
comportamento que pessoas com inteligência emocional costumam demonstrar
através de exemplos, o que ajuda muito no entendimento das situações, eu tirei
uma conclusão sobre a leitura, antes de compartilhá-la aqui no blog, peço que
se for possível faça uma leitura do livro, tem algumas partes mais densas, mas
outras leves e interessantes que conseguem prender a atenção e levar à uma
reflexão verdadeira.
No final da leitura, tentei
escrever tópicos sobre como desenvolver a inteligência emocional, ou ainda,
citá-los de uma forma que evidenciasse a inteligência emocional nos indivíduos,
pensei em falar sobre palavras e emoções citadas no livro, que são conferidas
às pessoas emocionalmente inteligentes, tais como, empatia, otimismo,
perseverança, positividade, mas desisti pois cheguei a uma conclusão. Ter inteligência emocional
ou desenvolvê-la parte do principio que você deverá se conhecer mais do que
tudo. Somente praticando o autoconhecimento será possível ser uma pessoa com
inteligência emocional. Por quê?
- Ao praticar o autoconhecimento,
você passa a visualizar as situações com outro olhar, ou seja, se torna capaz de se auto-observar, você consegue distinguir o que realmente faz parte de você e aquilo que lhe foi imposto
por alguém ou pela sociedade, assim consegue reagir de maneira mais adequada
aos acontecimentos;
- Você passa a ter a capacidade
de entender suas necessidades, e passa a comunicá-las com mais clareza, ao
entender sua própria necessidade, você consegue enxergar a necessidade do
outro, e é aí que entra aquele conceito de empatia tão falado na CNV – Comunicação
Não Violenta, e que está presente nas pessoas com inteligência emocional;
- O autoconhecimento te dá a
capacidade de observar os próprios pensamentos e sentimentos, ao observá-los a
tendência a reagir de uma forma impulsiva diminui consideravelmente. Assim, os
sequestros emocionais, que causam as explosões de raiva e fúria terão menores
possibilidades de ocorrer;
- Quando você se conhece e se
respeita, respeitar o próximo é uma consequência, assim será possível falar de
maneira adequada, ter uma atitude mais otimista e entender o outro.
Então, tudo se resume ao
autoconhecimento?
Pelo menos, para mim, sim. O
domínio das emoções está atrelado ao autoconhecimento, e não dá para
separá-los.
Existe uma forma de ser uma
pessoa com inteligência emocional?
Você pode fazer terapia, ler
livros, e se observar para melhorar sua inteligência emocional, com certeza
isso ajuda muito, mas depois de ler o livro e outros artigos por aí, eu conclui
que aquela nossa velha conhecida tem um papel fundamental nisso tudo. Quem será
ela? Sim, a meditação. A meditação ajuda a desenvolvermos algumas
características que nos tornam mais inteligentes emocionalmente. Com
conhecimento de causa, afirmo que com a prática da meditação, você consegue
refletir melhor sobre as situações, consegue ver com mais clareza os dois lados
da moeda, consegue observar o porquê de algumas pessoas agirem de determinada
maneira, tenta enxergar as situações com mais otimismo e como fonte de
aprendizado, cria diálogos internos que fazem com que você aja com mais calma.
É claro, que de vez em quando
você vai dar umas derrapadas, mas consegue entender que até na imperfeição há
algo de bom, e daí tenta melhorar. Inclusive, se você se interessar, o autor de
“Inteligência Emocional”, Daniel Goleman, escreveu um livro sobre meditação
chamado “A arte da meditação” que eu já tinha lido, e só agora com a sugestão
do leitor liguei os pontos, é muito legal essa sincronicidade do universo. Esse
livro também vale a pena a leitura!
O vídeo abaixo fala exatamente da ligação entre meditação e inteligência emocional. Vale a pena assistir!
Essa é a dica de hoje, espero que você aproveite
e possa utilizá-la a seu favor.
O vídeo abaixo fala exatamente da ligação entre meditação e inteligência emocional. Vale a pena assistir!
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